Soldados do Papel

Escrevi o romance “Soldados do Papel” em parceria com Raul Paulo da Rocha, ex – traficante e dependente de drogas, hoje recuperado. No livro editado pela EDIOURO em setembro de 2007, procuramos retratar o problema em sua complexidade, de forma direta, sem cair nas habituais analises simplórias, hipócritas e moralizantes do tipo “A droga é uma merda... A droga mata!” Pode ser, é verdade, mas também a fome, a miséria, o álcool, o cigarro matam. Não adianta negar o prazer num copo de bebida, num baseado e até numa fileira de cocaína. Boa parte dos jovens tem a curiosidade, o desafio, a rebeldia de usar, experimentar. A maioria não fica viciada, bebe, fuma, cheira ocasionalmente, socialmente, como dizem. É uma questão de personalidade. Para os que exageram e se viciam, é uma desgraça. Por isso devemos abrir o jogo. Esclarecer os efeitos. Os atrativos e os perigos. Todas as escolas deveriam levar seus alunos aos hospitais, às clinicas de recuperação, aos manicômios e as cadeias, para verem o resultado dos excessos. Álcool, cigarro e drogas. E, por que não... Todos os vícios?... Até do trabalho obsessivo. Todos os exageros são uma droga! Podem viciar e até matar. Por que gastar milhões em campanhas publicitárias imbecis que os próprios jovens ironizam e ridicularizam?...

Sobre o romance “Soldados do Papel” o grande advogado criminalista e ex Secretário da Justiça do Rio de Janeiro, Técio Lins e Silva escreveu:

“Linguagem dinâmica e realista, eis o grande mérito dessa obra, que consegue abordar as questões da violência, da criminalidade e do tráfico de drogas sem incorrer em clichês ou, muito menos, retratá-las através de lentes distorcidas por concepções velhas e equivocadas”

Algumas opiniões:

João Roberto Kelly advogado e compositor; “abordagem fria e decisiva sobre o mundo das drogas”.

Fábio Porchat - escritor e cineasta: ”uma obra exemplar que se tornará um clássico dessa área cultural”.

Deonísio da Silva – escritor e diretor do departamento de literatura da Universidade Estácio de Sá: “O livro é uma maravilha”.

Soldados do Papel